Febre Amarela, sáude pública em alerta
publicado em 7 de fevereiro de 2018
O número de mortes confirmados por Febre Amarela já somam 53 casos no Brasil, entre os meses de julho de 2017 e janeiro de 2018, segundo o Ministério da Saúde.
Nesse mesmo período, ainda foram confirmados mais 130 casos da doença e colocados em investigação outros 162.
A partir desses dados, o índice de letalidade da doença subiu de 33%, registrados no período entre julho de 2016 e janeiro de 2017, para 40,8%, quando houve 397 casos e 131 óbitos.
São Paulo é a cidade com maior número de confirmações (61), seguido de Minas Gerais (50), Rio de Janeiro (18) e Brasília (1). Já entre os casos de óbitos, Minas Gerais é o Estado com maior número, sendo 24, seguida de São Paulo (21) e Rio de Janeiro (7).
A doença tropical infecciosa causada por um vírus transmitido por mosquito silvestre ou urbano, Haemagogus ou Aedes (mesmo mosquito que transmite a dengue), é grave e fatal. O período de maior risco de contração da doença é entre janeiro e abril, período chuvoso, quando o mosquito transmissor prolifera em grande quantidade. Os sintomas incluem o início súbito de febre, calafrios, dores no corpo, náuseas e vômitos. Em casos mais graves, a pessoa pode desenvolver icterícia e hemorragia.
No Distrito Federal, foram notificados 21 casos suspeitos da doença até 14 de janeiro deste ano. Desses, um caso foi confirmado e o paciente Eronde Osmar da Silva, 58 anos ,evoluiu para óbito no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Outros 17 casos foram descartados e quatro seguem sob investigação. Segundo o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, o Distrito Federal não corre risco iminente de surto da doença e afirma que “A unidade da federação já faz parte da área de recomendação de vacina e tem cobertura vacinal adequada”.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou por meio de boletim que, de janeiro a novembro de 2017, foram aplicadas 207.581 doses da vacina contra a Febre Amarela, não sendo contabilizados os dados a parir de dezembro. Ainda em entrevista, Ricardo Barros salienta que a população deve ficar atenta também no prazo de ativação da vacina no organismo: “são necessários dez dias para que a vacina comece a ficar ativa no organismo”, enfatiza.
Leia na íntegra essa e outras matérias da Edição 25 do Jornal Nosso Bairro