Lixão da Estrutural chegou ao limite e será desativado até 2014

O destino dos resíduos sólidos dos brasilienses ainda é um dos grandes problemas para o Governo no Distrito Federal. Atualmente, o principal depósito de resíduos da capital federal está localizado a 15 km da região central de Brasília e é conhecido como lixão da Estrutural. Sua área corresponde a 154 hectares, equivalente a 380 campos de futebol.

Funcionando de maneira improvisada, há mais de 50 anos, o local chegou ao seu limite com cerca de 30 milhões de toneladas de lixo. O lixão da Estrutural recebe 2 milhões de toneladas de lixo por ano. De acordo com o ranking do Ministério das Cidades, o depósito é o maior entre as capitais brasileiras em relação ao volume de resíduos recebidos.

Mas as atividades no local já tem data para acabar. Por determinação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, os lixões de todo o país devem ser desativados até 2014. A medida do governo traz atribuições para as três esferas de poder, com destaque para a instância municipal que deve se organizar para uma melhor gestão dos resíduos, ampliando a reciclagem e eliminando os lixões. A PNRS também determina a implantação de Coleta Seletiva até 2014 e a previsão é que 8% do lixo do DF sejam reciclados.

Técnicos do GDF estão trabalhando para escolher a empresa que será responsável pela construção do aterro que irá substituir o lixão da Estrutural. O aterro será construído ao lado da estação de tratamento da Caesb, em Samambaia, e terá uma área equivalente a 74 campos de futebol. De acordo com os técnicos da SLU, o novo espaço terá solo impermeabilizado para evitar a contaminação e o chorume será tratado – o que não acontece na Estrutural. O aproveitamento do gás metano – resultante da decomposição do lixo – para produção de energia também está previsto no novo aterro.

(Com informações do Serviço de Limpeza Urbana no Distrito Federal – SLU)