Uma vizinhança do barulho

publicado em 28 de janeiro de 2014

Barulho vizinhos
O barulho está entre as principais causas de desentendimentos entre vizinhos

 

Não importa estado, cidade ou classe social dos moradores, todo mundo que mora ou já morou em condomínio tem algum episódio para contar sobre vizinhos barulhentos: crianças e mães que disputam a atenção no grito, festas que duram o fim de semana inteiro ou obras que nunca terminam, são apenas alguns dos exemplos de barulho na vizinhança.

No entanto, não há necessidade de se conviver com esse barulho eternamente. Existem regras e leis que protegem aqueles que se sentem prejudicados em seu sossego. O Código Civil traz limites os níveis de ruídos permitidos em áreas residenciais, comerciais e industriais – mesmo durante o dia. Mas, na prática, o que vale são as regras criadas por cada condomínio e, é claro, um ingrediente essencial: o bom senso dos moradores.

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Antônio Júnior, síndico do Recanto Real (Crédito: Paulo Negreiros)

No condomínio Recanto Real, por exemplo, existem normas no estatuto do condomínio sobre os horários e os tipos de barulho permitidos. “Mesmo assim, de tempos em tempos, enviamos um lembrete com os horários em que o barulho é permitido”, ressalta Antonio Junior, síndico. Com bom senso e espírito de coletividade, o morador certamente não terá de se preocupar com advertências ou “cara feia” dos vizinhos. Pelo contrário – você estará contribuindo para melhorar a convivência com seus vizinhos.

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