Uma vizinhança do barulho
publicado em 28 de janeiro de 2014
Não importa estado, cidade ou classe social dos moradores, todo mundo que mora ou já morou em condomínio tem algum episódio para contar sobre vizinhos barulhentos: crianças e mães que disputam a atenção no grito, festas que duram o fim de semana inteiro ou obras que nunca terminam, são apenas alguns dos exemplos de barulho na vizinhança.
No entanto, não há necessidade de se conviver com esse barulho eternamente. Existem regras e leis que protegem aqueles que se sentem prejudicados em seu sossego. O Código Civil traz limites os níveis de ruídos permitidos em áreas residenciais, comerciais e industriais – mesmo durante o dia. Mas, na prática, o que vale são as regras criadas por cada condomínio e, é claro, um ingrediente essencial: o bom senso dos moradores.
No condomínio Recanto Real, por exemplo, existem normas no estatuto do condomínio sobre os horários e os tipos de barulho permitidos. “Mesmo assim, de tempos em tempos, enviamos um lembrete com os horários em que o barulho é permitido”, ressalta Antonio Junior, síndico. Com bom senso e espírito de coletividade, o morador certamente não terá de se preocupar com advertências ou “cara feia” dos vizinhos. Pelo contrário – você estará contribuindo para melhorar a convivência com seus vizinhos.
Sugestão de Box:
- Em caso de reformas ou pequenas intervenções, utilize o horário comercial, fora do fim de semana, para incomodar o mínimo possível;
- Áreas de lazer como quadras, playgrounds e churrasqueiras são fontes de ruído. Por isso, cada condomínio deve limitar o horário de uso em seu regulamento interno;
- Quem toca um instrumento musical deve estabelecer um horário razoável para seus ensaios e tomar medidas para isolar acusticamente o local;
- No caso de som mecânico, pode ser que o seu vizinho não tenha o mesmo gosto musical que você. Cuidado ao escutar sua musica preferida no volume máximo;
- Lembre-se que entre 22h e 9h do dia seguinte a maioria das pessoas está dormindo, ou pelo menos tentando;
- Antes de tomar qualquer providência mais radical, o síndico ou o zelador podem conversar de forma amigável com o vizinho barulhento.